Tinha Joás sete anos de idade quando começou a reinar e quarenta anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Zíbia, de Berseba.2 E fez Joás o que era reto aos olhos do Senhor, todos os dias do sacerdote Joiada. 2 Crônicas 24: 1-2
Paternidade é um atributo humano que mais se aproxima de alguns dos principais atributos de Deus. Deus é amor, Deus é criador, Deus é o Senhor, mas, o que mais comove o coração do homem é o fato de que Deus é pai. Neste aspecto é que ao exercermos, com toda a intensidade a paternidade, nos tornamos parecidos com Deus. Nem todos os tipos de paternidade nos faz parecidos com Deus. O tipo mais comum de paternidade é a paternidade biológica, ela é fundamental, porém não é a mais importante.
A história do rei Joás é cheia de tragédias. A morte violenta de seu pai Amazias, quando ele tinha apenas sete anos de idade, desencadeou uma série de acontecimentos terríveis, a sua vó, a rainha mãe Atália, ordena a morte de toda a descendência real, inclusive todos os seus próprios netos. Joás é escondido pela irmã de seu pai, esposa do sacerdote Joiada. Joiada, a partir desse momento, se torna pai por adoção de Joás, e não somente isso, torna-se o seu pai espiritual. Joas perdeu a sua paternidade biológica, mas foi compensado com uma paternidade muito mais efetiva, que haveria de influenciá-lo para o bem.
Joiada, faz aliança com os chefes militares de Judá e os une os levitas, sob a sua influência, unge e proclama Joás como o novo rei, destrona e mata Atália, a usurpadora do trono. Ao longo de quarenta anos, Joiada faz de Joás seu filho, o orienta e o protege física e espiritualmente.
Enquanto durou a paternidade influente de Joiada, Joás fez apenas o que era reto diante dos olhos do Senhor: restaura e purifica o templo, contaminado pela idolatria dos seus pais e avós e governa o povo para o bem.
Joiada é uma espiração para que todo pai possa entender o seu papel, pois, se um pai que não gerou biologicamente aquele menino órfão o conduz com tanta responsabilidade e desvelo o que haveremos de fazer cada um de nós por aqueles que geramos ou que nos foram confiados para sermos pais?
Devemos estar cientes de que irá falhar: toda as paternidades que não gerar influência para o bem em seus filhos que não conseguir colocar o temor de Deus em seus corações. Finalmente vai falhar a paternidade que não for estabelecida em autoridade e respeito. Saberemos que estamos acertando ou falhando, na nossa paternidade, quando julgarmos os resultados da nossa influência observando as atitudes de nossos filhos. Que o Senhor nos ajude a termos êxito em influenciar os nossos filhos para o bem.
Tenhamos todos um excelente dia, despertados com a palavra.
Pr. Aytlon José Alves