O Mundo e o Amor
Irmãos não se admire se o mundo odeia vocês. Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte. 1 João 3:13-14
A Verdadeira Espiritualidade
As vezes pensamos que seremos medidos, quanto a nossa espiritualidade, pela quantidade de tempo que dedicamos a prática de um conjunto de atividades que nomeamos de atividades espirituais: pelo quanto oramos, quanto jejuamos, e pelo impecável estado da nossa aparência; se temos um cabelo mais longo ou curto, se usamos barba ou se a raspamos.
A Justificação Através do Amor
De fato, a nossa vida de oração os nossos jejuns, não necessariamente nos justifica diante de Deus. O que nos justifica são os efeitos que estes instrumentos espirituais produzem em nós e nas nossas relações com as pessoas. Se oramos e jejuamos frequentemente, mas as nossas atitudes não nos leva a uma mudança no trato com as pessoas, então a nossa espiritualidade é apenas uma ilusão religiosa.
O Coração e a Espiritualidade
Se oramos, jejuamos e no exterior mantemos uma aparência piedosa, mas o coração ferve de ciúmes, de inveja e, principalmente, de mágoas e ressentimentos, que só se manifestam onde há falta de amor, então não seremos justificados, mesmo que venhamos a realizar os maiores sacrifícios na intenção de agradar a Deus.
A Falta de Amor
O que desqualifica a nossa espiritualidade não é necessariamente a presença do ódio, basta a falta de amor, que pode ser traduzido por indiferença e omissão. A rainha Ester estava protegida dentro do palácio do rei, mas o seu pai por adoção, Mardoqueu, a advertiu a não se omitir e, se necessário, arriscar a própria vida para salvar o seu povo de um decreto de extermínio, pelo motivo de que se ela se omitisse, Deus daria livramento ao seu povo, porém ela e a casa de seu pai pagariam o preço caro que cabe aos indiferentes e omissos.
Conhecimento e Mudança
As nossas orações e jejuns devem ser instrumentos para conhecer a vontade de Deus e para conhecer o estado do nosso coração, para extirpar todo sentimento impróprio para a nossa posição de filhos de Deus e para a condição daqueles que vivem na luz. E por fim, devemos nos lembrar sempre: que o nosso coração não pode ser terra que brota e deixa crescer a raiz de amargura, pois esta poderá nos fazer mergulhar no ódio; nem mesmo devemos permitir que nosso coração possa se tornar uma terra árida, desprovida de amor e misericórdia, isto é, um deserto de indiferença.
A Justificação pelo Amor
Devemos jamais nos esquecer, que será sempre o amor que irá nos justificar diante de Deus, e o que nos condena é a falta dele.
Tenhamos todos um excelente dia, despertados com a palavra.
Pr. Aylton José Alves