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No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a coisa e entende a visão. Daniel 9:21

https://youtu.be/5c8ziZ-0-8Y

Nenhuma outra forma é mais eficaz para nos fazer conhecer a vontade de Deus do que através da oração. Nenhum outro personagem bíblico é mais conhecido por enfatizar tanto a oração como Daniel.

Bem no começo da sua atuação, como um dos sábios do Rei, Daniel já escapara da morte certa, devido as exigências do rei Nabucodonosor, que impôs aos sábios, dentre os quais estava Daniel e seus três amigos: Hananias, Misael e Azarias, que deveriam revelar ao próprio rei, qual seria o sonho, que este tivera, e ainda fornecer a interpretação. Três dias de oração e jejum foram os instrumentos de Daniel e seus três amigos, para alcançar a revelação que salvaria suas vidas e ainda o colocaria em alto conceito diante daquele monarca.

Para Daniel, oração era como o alimento físico, possivelmente mais do que isso. De Daniel é dito que ele orava três vezes ao dia, de joelhos e sempre com as janelas do quarto, no andar superior, abertas. É fascinante, não só a determinação de Daniel em orar, mas o seu profundo caráter. Foi promulgado um decreto do Rei Dario, sob a influência de inimigos de Daniel, proibindo; entre outras coisas, orar a qualquer Deus. Daniel poderia evitar o problema, deixando de orar, ou ao orar, fazê-lo em um ambiente que impedia a visão de quem estava do lado de fora, ou pelo menos fechar as janelas, mas o lugar costumeiro, consagrado, era aquele, e as janelas sempre estaveram abertas, porque mudar, mesmo sob ameaça de morte?

Daniel manteve-se fiel a Deus e não ao decreto do rei, como era da sua índole. A acusação foi feita e Daniel foi lançado na cova dos leões, de onde saiu ileso, depois de uma noite toda ao lado de leões famintos. Era Deus respondendo à fidelidade daquele homem de oração.

No momento dessa oração, do capítulo 9, Daniel já estava idoso, vira seis reis passarem pelo trono da Babilônia, e chega-se a esse momento, no reinado de Dario, o persa, que se tornara profundo admirador e amigo de Daniel. A oração agora era para saber sobre o futuro do provo Hebreu desterrado por Nabucodonosor 70 anos passados. Daniel ora e jejua 21 dias seguidos. Ao fim dos quais ele recebe a resposta a sua oração, com a declaração de que a resposta demorou porque havia oposições de entidades espirituais para tentar impedir o conhecimento de tão grande revelação.

Com Daniel aprendemos que jejum e oração sempre dará resposta àquele que busca com: fé, persistência e fidelidade. Que possamos ter: a mesma confiança, disposição e fidelidade de Daniel. Da mesma forma que Daniel nunca foi vencido ninguém poderá nos resistir ou vencer.

Tenhamos todos um excelente dia, despertados com a palavra.

Pr. Aylton José Alves

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